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7ª Conferência Estadual do Ramo Financeiro de SC

  • Foto do escritor: WilFran Canaris
    WilFran Canaris
  • 24 de jun.
  • 2 min de leitura

Evento aconteceu de 13 a 15 de junho, em Florianópolis

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Este ano, não haverá a Campanha Nacional dos Bancários uma vez que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) tem validade por dois anos.


Mesmo assim, o processo de organização e mobilização da categoria é extremamente necessário e é por conta disso que este ano estão sendo realizadas as Conferências Regionais, que culminarão na Conferência Nacional dos Bancários.


Este processo é muito importante para atualizar as pautas específicas de cada banco porque, apesar de não haver negociação nacional para a renovação da CCT, existem negociações permanentes, tanto com os bancos como com a Fenaban.


E a 27ª Conferência Estadual dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de SC, que aconteceu entre os dias 13, 14 e 15 de junho, em Florianópolis, teve o principal objetivo de atualizar as pautas prioritárias e também o olhar da categoria para a luta geral da classe trabalhadora, questões fundamentais para que os

trabalhadores se envolvam e se mobilizem de forma estratégica.


Num mundo em desequilíbrio, a presença, o afeto e o abraço possibilitam o reencontro com um novo futuro


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A abertura do evento foi feita pela Dirigente da Fetrafi-SC, Francielli Bettoni, e a mesa foi composta pelo secretário geral da Fetrafi-SC e integrante do Comando Nacional dos Bancários, Marco Silvano, o presidente do Sintrafi Floripa e também

integrante do Comando Nacional dos Bancários, Cleberson Eichholz, e o Secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf/CUT, Mauro Salles.


Cleberson falou que “a Conferência é um importante espaço em que a categoria tem a oportunidade de discutir estratégias para continuar o processo de negociação com os bancos. Embora não tenhamos Campanha em 2025, precisamos nos preparar para o processo de enfrentamento que virá em 2026. ”


Salles fez um resgate da trajetória dos trabalhadores bancários desde a época da ditadura até os dias de hoje afirmando que “estamos no momento mais desafiador da nossa categoria, que está pulverizada. ”


Sobre a campanha salarial de negociação com os bancos, Mauro destacou que “não podemos esperar por 2026. Temos que organizar os trabalhadores para pressionar o Congresso Nacional para taxar os super-ricos, avançar na questão da isenção do imposto de renda para quem ganha de 5 mil a 7 mil reais e isentar que a categoria pague PLR no Imposto de Renda porque os grandes empresários não pagam IR. E estamos aqui porque as Conferências Estaduais cumprem este papel para que consigamos nos organizar para a luta nacional.”


Silvano ressaltou que é fundamental aproveitar estes encontros regionais para avaliar a conjuntura, além de começar a organizar a nossa campanha nacional de 2026. “O historiador Eric Hobsbawm caracterizou o século XX como um século de extremos. Será que nós, abraçando a ideia de que o passado e o presente se entrelaçam para construir o futuro, não temos um papel fundamental neste processo para que nós possamos construir coletivamente mudanças?”


A abertura contou ainda com a apresentação de um vídeo em homenagem aos 22 da FETRAFI/SC e a saudação remota da Presidenta da CONTRAF/CUT, Juvandia Moreira.


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