A um mês de completar 90 anos, relembramos os principais fatos do sindicato de 2005 a 2015
- WilFran Canaris
- 29 de out.
- 2 min de leitura

Em janeiro de 2005, durante o Fórum Social Mundial em Porto Alegre, foi
formalizado o Movimento Passe Livre (MPL) a partir de núcleos que já vinham atuando em Florianópolis e outras cidades. Neste mesmo ano, houve uma nova “Revolta da Catraca” em Florianópolis motivada por reajustes nas tarifas de ônibus. Protestos intensos, com participação massiva de estudantes, que conseguiram revogar o aumento depois de cerca de três semanas. Houve confronto com a polícia, prisões e feridos. Na esfera sindical bancária, foram mantidas negociações e conquistas de cláusulas importantes como a Cesta-alimentação na Caixa (igualdade do valor da cesta entre bancários) conforme histórico nacional que inclui Santa Catarina.
Em outubro de 2006, houve uma greve bancária nacional. Bancários de
Florianópolis e Região aprovaram greve por tempo indeterminado, rejeitando a proposta econômica dos bancos. Houve paralisação de várias agências, inclusive da Caixa e do Banco do Brasil, entre outros. No movimento social urbano, manifestações do MPL retomaram força contra aumento de tarifa de ônibus. A Frente de Luta pelo Transporte e MPL realizaram um ato no Terminal de Integração do Centro contra aumento de tarifa.
Em 2007, aconteceram mobilizações dos movimentos sem-teto, com ocupações e
protestos por moradia em Florianópolis, no âmbito estadual e municipal. O MPL
continuou atuante contra reajustes de tarifa de ônibus.
A incorporação do BESC aconteceu em 2008. Já em 2010, o principal evento sindical dos bancários foi a greve nacional em setembro e outubro, com forte adesão em Santa Catarina e Florianópolis. Em Florianópolis, cerca de 52 agências permaneceram fechadas, o que representava aproximadamente 60% das agências. A greve durou cerca de 15 dias para alguns bancos. Alguns bancos públicos e privados retomaram atendimento após assembleia que aceitou a proposta nacional. Além disso, neste mesmo ano, houve a divulgação do documentário “Impasse”, que aborda as manifestações do MPL, mostrando repressão policial, tensão com usuários e debates sobre a tarifa zero.
Em 2012, durante o anteprojeto do novo Plano Diretor de Florianópolis, foram
apresentadas propostas junto a movimentos urbanos (“Floripa Te Quero Bem”) de
alternativas para mobilidade urbana: corredores de mobilidade, ciclovias e centros de cidadania. No movimento sem-teto/moradia urbana, há registro de retomada de lutas de ocupação urbana e expansão do debate sobre moradia popular na Grande Florianópolis. O artigo “Cidade turística, cidade de migrantes” trata do
movimento sem-teto retomando presença expressiva a partir de 2012.
Em 2013 e 2014, houve uma maior visibilidade da Ocupação Amarildo de Souza, movimento social que articula moradia, terra e trabalho. Esse movimento propôs uma ocupação rural-urbana na Grande Florianópolis, ligando pautas tradicionais de moradia com reforma agrária popular. Seguiram as manifestações por transporte/tarifa zero, mobilizações do MPL, debates no plano diretor, forte articulação entre movimentos de moradia, estudantes e ativismo urbano. E, finalmente, em 2014, aconteceu a eleição do grupo político 100% CUTista que gere o sindicato atualmente.
VEM AÍ OS 90 ANOS DO SINTRAFI!
No dia 13 de novembro, o sindicato completa 90 anos. Fique atento aos canais de comunicação da entidade para saber tudo sobre as programações.











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