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Trump é presidente dos EUA. E agora?

  • Foto do escritor: WilFran Canaris
    WilFran Canaris
  • 14 de fev.
  • 2 min de leitura
Ilusta: Braian Malfatti
Ilusta: Braian Malfatti

Donald Trump tomou posse como presidente dos EUA em 20 de janeiro. Apesar de estar há poucos dias no poder, sua reeleição já traz impactos significativos na política externa de seu país, incluindo relações com a Europa e a dinâmica de conflitos globais. Um exemplo disso são as ameaças que ele tem feito no sentido de aumentar tarifas de importação de produtos aos países contrários às suas ideias, como já chegou a fazer com alguns.


Trump tem o apoio da maioria no Congresso e na Suprema-Corte, além do apoio das duas maiores Big Techs mundiais, lideradas por Elon Musk e Mark Zuckerberg. Não é por nada que, em sua posse, além de Musk e Zuckerberg, também estavam presentes o dono da Amazon, Jeff Bezos, e o CEO do Google, Sundar Pichai. Por que será?


Porque ele está prometendo não regulamentar as plataformas digitais. Sem a regulamentação das redes, os discursos de ódio e intolerância seguirão, inclusive cometendo crimes que não serão devidamente punidos. Trump promete liberdade total para quem lucra com violência e fake news. É essa a questão.


Mas e sua relação com a América Latina

Em seu primeiro mandato, a política de Trump em relação à América Latina foi pragmática, priorizando os interesses dos EUA. Enquanto fortaleceu laços com governos alinhados ideologicamente, impôs sanções e restrições a países que considerava adversários. Seu legado ainda influencia a relação da região com os EUA, especialmente em temas como imigração, comércio e política externa.

Portanto, este segundo mandato não deverá ser muito diferente.


E o Brasil, como fica com tudo isso?

Trump afirmou que não precisa do Brasil (referindo-se à América Latina como um todo), após reassumir a presidência. Será? A verdade é que o Brasil é importante para os EUA, sim, estrategicamente. Tanto que especialistas avaliam ser blefe porque ele não sancionaria o Brasil estando em disputa com a China e a Rússia.


Vale destacar que, de uns anos para cá, espaços de países latino-americanos que eram dominados pelos EUA, hoje são ligados à China. Afastando-se do Brasil, Trump abriria ainda mais portas para o país asiático. E ele sabe disso...


Portanto, esse discurso de Trump é apenas a forma exagerada característica que ele tem de fazer suas negociações. O Brasil é e continuará sendo indispensável para os EUA. Eles precisam de nós e nós também precisamos deles.

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