Demissões, assédio moral e pressão por metas estavam entre as pautas
Nos dias 29 de outubro e 07 de novembro, o Sintrafi Floripa realizou mobilizações que integraram a campanha nacional em defesa dos trabalhadores do Banco Itaú. As atividades aconteceram nas agências do Estreito e do Kobrasol, em São José. Entre os principais objetivos da atividade, estavam a luta contra as demissões e o assédio moral, a defesa do emprego e de melhores condições de saúde e de trabalho aos funcionários do Itaú.
Os atos, que fazem parte da campanha nacional organizada pela COE Itaú da Contraf/CUT, visou também denunciar o adoecimento como decorrência do assédio moral relacionado à cobrança de metas abusivas, a terceirização, o fechamento de agências e as demissões.
Apesar do lucro dos nove primeiros meses deste ano que, mais uma vez, bateu recorde, com um Lucro Líquido Recorrente Gerencial de R$ 30,518 bilhões, alta de 16,4% em relação ao mesmo período de 2023, o Itaú segue fechando
agência e demitindo funcionários.
Nos últimos doze meses, o Itaú fechou 1.785 postos de trabalho e 175 agências, intensificando a carga de trabalho para aqueles que permanecem no banco. A prática de terceirização já afeta 3.500 trabalhadores no estado de São Paulo, por exemplo.
Demissões por justa causa se tornaram frequentes, baseadas em motivos que muitas vezes desconsideram o contexto dos trabalhadores, como nos casos de advertências aplicadas a funcionários, mesmo com a prova de Certificação Profissional Anbima (CPA) marcada.
Por conta de tudo isso, o Sintrafi está mobilizado e buscando sensibilizar os colegas e a sociedade sobre as práticas no Itaú que, diferente das propagandas do banco, o que se tem, na realidade, é uma cobrança excessiva por cumprimento de metas e adoecimento.
Para a dirigente sindical, funcionária do Itaú e representante estadual na Comissão de Trabalhadores - COE do Itaú, Maria Cristina Steyer Burkard, “um banco lucrativo como o Itaú precisa garantir condições de trabalho saudáveis a todos os bancários e clientes”.
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