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Ganância dos bancos está adoecendo a categoria bancária em todo o país


Durante as mesas de negociação que trataram do tema da saúde das bancárias

e dos bancários, os representantes dos trabalhadores apresentaram dados que

comprovam que a cobrança pelo alcance das metas excessivas impactam

diretamente a saúde da categoria. A política de gestão por metas dos bancos

é a grande responsável pelo adoecimento dos colegas. Um levantamento do Dieese, com base em dados do INSS e da RAIS, mostrou que a categoria bancária foi responsável por 25% de todos afastamentos acidentários, relacionados à

saúde mental, em 2022.


Reivindicações que envolvem o tema da saúde

As reivindicações dos trabalhadores sobre o tema se concentraram em quatro eixos, e que envolvem os artigos que vão de 75 até o 104 da minuta de reivindicações, que a categoria entregou aos bancos no começo da campanha nacional:


- Definição de metas e a política de gestão na aplicação das metas, para que

não sejam conduzidas de forma abusiva  e que a elaboração dos programas conte

com a participação dos trabalhadores.


- Combate ao assédio moral. Os trabalhadores registraram que os acontecimentos desse tipo de violência estão atrelados ao primeiro ponto, por conta da pressão de gestores para que as equipes alcancem as metas. O comando registrou também a importância de os bancos cumprirem a cláusula 61, conquista dos trabalhadores na CCT e que prevê o combate ao assédio moral.


- Fluxo humanizado para o atendimento de trabalhadores e trabalhadoras que,

em decorrência de doenças, precisam acionar o INSS para afastamento.


- Direito à desconexão. Os trabalhadores também reivindicaram o cumprimento de

cláusula que assegura o direito de não terem que participar de reuniões e de

não receberem qualquer tipo de mensagem de trabalho após o horário laboral.


A Fenaban negou que os dados apresentados sejam suficientes para comprovar que os casos de adoecimento mental estão ligados à atividade do trabalho bancário, considerando, entre os argumentos, informações da Organização

Mundial de Saúde e que uma rápida pesquisa no Google contradiz. Portanto, é

preciso aumentar a mobilização e seguir pressionando na próxima negociação

porque os bancos ficaram de trazer propostas de avanços sobre os temas

cobrados nas próximas reuniões. 



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